Entenda as demandas do cenário atual e saiba como construir uma gestão moderna e atualizada
Já vivemos uma realidade em que a tecnologia nos acompanha todos os dias, da hora que acordamos até a que dormimos. Nos condomínios não é diferente. Elevadores, central de alarmes, circuito fechado de TV com monitoramento de câmeras, biometrias de acesso aos espaços, leitoras faciais para identificação dos condôminos, etc, são alguns exemplos.
Inúmeras inovações surgem todos os dias, em uma velocidade nunca vista antes, e já não é mais possível que o síndico fique alheio a tudo isso. Mas se manter atualizado pode ser uma tarefa difícil. Por onde começar?
Tecnologia nos condomínios
As inovações tecnológicas nos condomínios surgiram para facilitar a rotina daqueles que os frequentam, bem como alavancar a segurança de todos os processos. Condôminos podem interagir com as suas áreas privativas e com as áreas comuns de forma dinâmica, tendo acesso à informação, reservando o salão de festas, identificando-se rapidamente na portaria, etc.
Ao lado das inovações, há também uma tendência em reduzir o número de profissionais que atuam nos condomínios – os trabalhadores seriam substituídos pela automatização de alguns serviços condominiais – o que promove a diminuição de custos. Uma tendência forte é a chamada selfchecking: o próprio visitante se cadastrar sem o uso de um funcionário humano para a sua liberação.
Não podemos esquecer também das tecnologias autossustentáveis. Estas vão desde energia solar, o que já é bem comum, até estações inteligentes de tratamento de água, estações de reciclagem e hortas comunitárias, para um ambiente mais equilibrado.
A autossustentabiidade em condomínios já é uma realidade aplicada em diferentes níveis no Brasil. No que diz respeito à utilização da água, há relatos desde condomínios que adotaram a ecolavagem para a limpeza de carros até os que instalaram uma Estação de Tratamento de Águas Cinzas (ETAC), que pega a água utilizada no banho dos apartamentos e a reutiliza para a descarga nas privadas sanitárias.
Benefícios
A tecnologia mostra suas vantagens na percepção do condômino ao adquirir um serviço rápido, ágil, assertivo e que atende as suas expectativas dentro do condomínio. Todo esse repertório tecnólogo aumenta a valorização do patrimônio, o que impacta diretamente na gestão financeira. Além disso, o controle é mais preciso, devido a enorme quantidade de informações geradas pelos sistemas, possibilitando maior organização e transparência em toda a gestão.
Os desafios do síndico em se manter atualizado
Síndicos, quando familiarizados com a tecnologia, são capazes de criar uma nova realidade nos condomínios, agregando segurança, praticidade, agilidade e conveniência para todos os envolvidos. Mas para isso, é preciso dedicação máxima em se manter atualizado!
Se você deseja se tornar um profissional preparado para todas essas mudanças, dedique-se aos seguintes itens:
- Investa em conhecimento e reciclagem: frequentar cursos será obrigatório para continuar no mercado. Tenha sempre abertura para receber novos aprendizados;
- Se aprofunde no tema: o síndico do futuro não precisa saber de programação ou TI. Contudo, precisará entender bem da tecnologia nos produtos e serviços que estarão disponíveis para os condomínios;
- Não faça economias “burras”: não vale a pena economizar a todo custo. O síndico do futuro sabe a importância de usar o dinheiro com sabedoria, investindo sempre na qualidade e na competitividade dos serviços e produtos escolhidos;
- Comunique-se de forma clara: é obrigação do síndico saber como se comunicar bem e com transparência com os condôminos. Pode ser uma circular quinzenal, um vídeo via linha de transmissão toda semana, como preferir. Deixe claro o que está sendo feito e esteja disponível para ouvir os condôminos;
- Cerque-se de bons profissionais: o síndico não é obrigado a saber de tudo, mas ele precisa ter à sua disposição uma boa rede de profissionais e saber onde consultar as informações quando precisar;
- Realize pesquisas e enquetes com regularidade: saber como estão os ânimos e demandas dos condomínios não depende, necessariamente, de assembleias. Fazer uso de enquetes e pesquisas no portal da administradora, ou do próprio condomínio, por exemplo, pode ajudar na tomada de decisões.
Os conceitos de inovação, flexibilidade e autossustentabilidade precisam andar juntos, e esse é um desafio que também compete ao síndico. É preciso abrir espaço para a possibilidade de diferentes inovações e transformações dentro dos condomínios que foram criados recentemente. Assim, novas tecnologias podem ser implementadas para auxiliar o síndico do futuro, que, por sua vez, deverá se manter atualizado para saber geri-las da melhor forma.