Saiba quais cuidados tomar para garantir a segurança das crianças na piscina do prédio
Um banho de piscina é uma das atividades mais procuradas em condomínios durante a temporada de verão! Para se refrescar, muitas crianças adoram passar um tempo na água, mas o responsável pelos pequenos precisa se atentar a alguns cuidados na piscina para evitar acidentes ou afogamentos. Veja a seguir:
- Profundidade da Piscina
Uma das coisas mais perigosas e que, por isso, requer mais cuidados é a profundidade da piscina. Piscinas residenciais precisam ter, em média, de 0,60m a 1,40m. Porém, para uso exclusivo de crianças, recomenda-se a menor altura, que é de 0,60m. Além disso, caso você não saiba qual é a altura correta de sua piscina ou se a profundidade dela é gradativa, saiba que a altura máxima para a criança é a que ela consiga tocar o chão da piscina com os pés e que a água fique abaixo da altura do peito;
- Áreas de Sucção
Você sabia que boa parte dos acidentes registrados quando há crianças na piscina ocorre por conta da sucção das bombas? Isso acontece porque a pressão das bombas é muito forte, fazendo com que partes do corpo ou vestimentas das crianças sejam sugadas. Além disso, mesmo que os pequenos não estejam com a cabeça submersa, a força da sucção pode causar feridas e hematomas. Portanto, deve-se alertar antecipadamente às crianças que essas áreas são muito perigosas.
Algumas outras medidas podem ser tomadas para que esse tipo de acidente não ocorra. Os ralos antiaprisionamento, por exemplo, são importantes para evitar que o filtro da piscina fique muito exposto. Na hora da compra, opte por modelos curvados e com grades finas. Outra coisa essencial a se fazer é programar os horários de filtragem para momentos em que a piscina não esteja sendo utilizada. Por último, mas não menos importante, é primordial saber exatamente onde o interruptor da bomba se localiza. Em casos de emergência, isso fará toda a diferença;
- Produtos Químicos
O uso de produtos químicos na piscina, a exemplo do cloro, são essenciais para a eliminação de fungos e outras bactérias causadoras de doenças. Contudo, é preciso atenção e cautela na hora de utilizá-los pois, em excesso, podem causar irritações na pele de crianças na piscina. Além disso, também podem ocasionar ardência nos olhos, no nariz e em outras partes do corpo;
- Borda das Piscinas
As bordas da piscina ficam molhadas com facilidade, o que pode ocasionar quedas graves. Por isso, avise a criança para que não corra nessa área da piscina e que ela deve entrar na água pela escada. Um cuidado extra que ajuda a evitar acidentes é o uso de piso antiderrapante nas extremidades da piscina;
- Supervisão Contínua
Até os dois anos de idade a criança precisa que uma pessoa a segure enquanto se banha. Afinal, qualquer movimento em falso pode ocasionar em um acidente. Contudo, o ideal é que crianças de até doze anos sejam supervisionadas por um adulto enquanto se banham. Essa atitude é imprescindível para garantir que o socorro aconteça em casos de emergência;
- Converse com a Criança
Por fim, converse com a criança sobre os perigos de uso da piscina. Diga onde ela pode tomar banho, o que pode ou não fazer, com o que pode ou não brincar e avise, principalmente, que afundar outra pessoa e brincadeiras semelhantes não podem ser feitas.