Veja como se prevenir das técnicas mais usadas para adentrar Condomínios atualmente
A pandemia do novo Coronavírus afetou não só o comportamento de gestores, comerciantes e condôminos, mas também dos criminosos. Com todos em suas casas e apartamentos por muito mais tempo, novas modalidades de golpes e técnicas incrementaram os truques mais comuns para invadir Condomínios residenciais ou comerciais.
Quando o assunto é controle de acesso, evitar que desconhecidos adentrem os Condomínios é a chave principal. Entregadores de e-commerce, de aplicativos de alimentação, prestadores de serviços, agentes de saúde, de concessionárias, entre outros, compõem o quadro de pessoas estranhas ao edifício. Dessa forma, para que a situação seja bem administrada é preciso trabalhar com procedimentos mais firmes de identificação e validação antes de autorizar os acessos. Também se faz fundamental o morador cumprir com seu dever de seguir os protocolos de segurança estabelecidos pelos gestores, evitando ao máximo facilitar a ação dos bandidos.
Leia abaixo as técnicas de invasão de Condomínios mais comuns:
- Agente de saúde para Covid-19: a oportunidade encontrada por alguns golpistas é a de se passar por funcionários da Vigilância Sanitária, Ministério ou Secretaria da Saúde, Hospitais e Laboratórios, entre outros disfarces. Com roupas brancas e apetrechos médicos para simular serviços de aplicação de testes domiciliares, o porteiro liga para o morador que, então, autoriza a visita. A orientação é não permitir a entrada inicialmente, uma vez que estes testes, em geral, não são feitos em domicílio. Peça sempre um documento de identificação ao “agente de saúde” e, em caso de insistência ou maiores suspeitas, chame a Polícia Militar (190);
- Entregador de aplicativo: é importante que os profissionais de portaria saibam lidar com o aumento significativo das entregas em domicílio dos dias de hoje. O ideal é que na portaria haja um passa-volumes para que o morador ou responsável da unidade retire suas encomendas pelo mesmo, mantendo o entregador do lado de fora do prédio, com o portão fechado o tempo todo. Há casos de exceção em que a pessoa enferma ou idosa não consegue se dirigir à portaria, sendo primordial informar previamente a administração do condomínio para que as providencias necessárias à entrega sejam tomadas;
- Carro no portão da garagem: pode acontecer do morador esquecer o controle ou ele não funcionar, mas é preciso que sua identificação seja feita antes da liberação do acesso, estacionando do lado de fora do prédio e se dirigindo até a portaria. Somente a identificação do veículo não é segura, pois há casos em que as placas são clonadas. As viaturas da polícia também devem ser atendidas na parte externa;
- Ligação falsa autorizando entrada: uma ligação é feita para a portaria em nome de um suposto morador, liberando a entrada de uma pessoa que vai chegar e está com a chave da unidade em questão. O ladrão se apresenta algum tempo depois, entra e realiza o roubo. Para evitar essa situação, a entrada de pessoas em uma unidade vazia só deve ser liberada quando previamente cadastradas no sistema, através do contato com o morador pelo interfone;
- Prestador de serviço de concessionária de telefonia ou energia: um exemplo conhecido é a pessoa chegar na portaria e alegar estar lá para fazer reparos na rede de Internet. O funcionário então libera a entrada e o criminoso se dirige a alguma unidade de morador ausente para realizar o roubo. Mesmo que a pessoa esteja com uniforme de empresa conhecida ou diga ser oficial de justiça ou entregador, é imprescindível que a portaria não se desvie do procedimento de rotina de autorização de entrada no Condomínio;
- Corretor de imóveis: um grupo de pessoas finge ter conhecimento de um imóvel a ser negociado e solicita a entrada para poder verificar o apartamento, muitas vezes oferecendo uma comissão ao porteiro ou segurança para incentivar a liberação. A recomendação é que o acesso de corretores aconteça mediante autorização prévia, por escrito, do proprietário. Nela devem estar descritos o nome completo e RG do corretor, bem como os dados da imobiliária contratada;
- Serviço de mudanças: as mudanças devem ser previamente agendadas com a administração, para que esta comunique a equipe da portaria e/ou segurança. Durante a mudança os portões devem ficar fechados, abrindo somente o tempo necessário para carga e descarga. Seria ideal que o Condomínio providenciasse um agente de segurança para monitorar o processo, impedindo que alguém se aproveite da situação para entrar no edifício;
- Liberação de funcionários/prestadores de serviços acompanhados por estranhos: o agente de portaria, por conhecer o profissional, muitas vezes libera a sua entrada quando acompanhado de terceiros. É preciso enfatizar que os funcionários do condomínio devem ter autorização do síndico, administração ou zelador para entrar com outra pessoa, assim como os empregados domésticos devem pedir autorização ao morador responsável e este informar por escrito a permissão da entrada;
- Horários de limpeza e retirada de lixo: é comum que o agente de portaria deixe os portões abertos para facilitar o trabalho da equipe de limpeza. No entanto, o portão deve permanecer fechado todo o tempo, sendo aberto apenas quando o colaborador passar. Deve haver sempre um outro funcionário vigiando a operação do lado de dentro;
- Festas e eventos: outro erro é liberar a entrada de visitantes sem anunciar ou consultar a lista de convidados quando há uma festa no prédio. Esses eventos devem ser agendados, sendo responsabilidade do morador providenciar uma lista com os nomes dos convidados e deixá-la com a administração, para que ela seja repassada ao agente que fará o controle.
Percebe-se, diante do que foi exposto, que diversos golpes e disfarces estão sendo criados ou até mesmo atualizados, aproveitando-se de assuntos recorrentes para comover mais facilmente suas vítimas. Por isso, mantenha-se atento às novas práticas e reforce o treinamento da equipe de portaria do seu Condomínio. Profissionais terceirizados tendem a ser mais preparados e a estarem atualizados sobre os procedimentos corretos de controle de acesso e segurança, por conta das empresas responsáveis investirem constantemente em treinamentos específicos.
O GRUPO FONSI também possui uma empresa voltada para à prestação de serviços a Condomínios: a A FONSI PREDIAL SERVICE. Para mais informações sobre como terceirizar a mão de obra do seu Condomínio, acesse: www.fonsi.com.br/predialservice.